quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mise en abyme















"I Am Sitting in a Room", 15:23 (1969, original recording)

de Alvin Lucier, excepto a imagem.

[Sobre a expressão do título da mensagem, aqui]

quinta-feira, 24 de julho de 2008

terça-feira, 22 de julho de 2008

Descrição das instalações


















1# O MUSEU DA SOCIEDADE MARTINS SAMERNTO é um dos mais antigos museus arqueológicos portugueses. A sua primeira instalação data de 1885 e o seu núcleo central foi constituído com o espólio que pertenceu à colecção particular de Francisco Martins Sarmento, que o arqueólogo doou à instituição. O Museu está instalado na sede da SMS. As suas secções arqueológicas distribuem-se por dependências do extinto Convento de S. Domingos (escadaria de S. Domingos e claustro gótico, ao qual, em finais do século XIX, foi sobreposto um segundo piso para funcionar como galeria do Museu). Mantendo, no essencial, a estrutura expositiva original, o Museu da SMS é também, nos tempos que correm, uma memória única das concepções museológicas da transição do século XIX para o século XX.

[sobre este espaço mais informações, aqui e aqui.]

2# O PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA, exemplar representativo da arquitectura senhorial quatrocentista e berço da Casa de Bragança, localiza-se numa colina sobranceira ao burgo muralhado. O Paço foi mandado construir por D. Afonso (filho ilegítimo do rei D. João I), entre os anos de 1420 -1422, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha do conde de Gijón e Noronha). Esta moradia senhorial foi essencialmente habitada durante o século XV. Na centúria seguinte assistiu-se a um progressivo abandono e a uma consequente ruína (motivada por factores políticos e económicos), estado que se agravou até ao século XX. Este estado de ruína não foi impeditivo de se identificarem, no primeiro quartel de novecentos, alguns elementos arquitectónicos comuns às casas fortificadas, bem como soluções construtivas importadas da Europa setentrional, como a organização simétrica em torno de um pátio central e os vestígios de múltiplas chaminés, conferindo ao conjunto aspectos singulares e únicos no âmbito da arquitectura civil portuguesa de finais da Idade Média. Entre 1937 e 1959 realizou-se uma ampla e complexa intervenção de restauro, da responsabilidade do arquitecto Rogério de Azevedo. Procedeu-se também à aquisição do recheio actual, composto por peças de arte variadas e datadas, essencialmente, dos séculos XVII e XVIII. Por determinação deste decreto passou a incorporar: o arquivo da extinta Colegiada de Guimarães, os documentos do antigo recolhimento do Anjo, processos crimes, cíveis e orfanológicos, livros dos cartórios e tabeliães extintos, livros paroquiais do concelho, todos os documentos, livros, processos e estatutos provenientes das irmandades, corporações e repartições extintas. Esta atribuição confere-lhe funções de Arquivo Distrital, para a área do concelho de Guimarães.

3# ANTIGO HOSPITAL DE GUIMARÃES, junto da igreja de S. Dâmaso fica o hospital deste nome, do qual são administradores os confrades da irmandade das Chagas e Cordão de S. Francisco. Foi instituído para curativo de eclesiásticos pobres em geral e para os pobres da freguesia de Santa Comba de Regilde, pelo benemérito abade desta mesma freguesia, Lucas Rebelo, que legou todos os seus bens a esta irmandade com o encargo de construir uma igreja em honra do primeiro pontífice português, nosso patrício S. Dâmaso, e junto dela um hospital para o fim indicado. A casa não possui os requisitos de um hospital: é mal dividida e acanhada; todavia se atendermos à época em que foi construída é mais que sofrível e chega para o movimento dos doentes a quem foi destinada, pois que felizmente é muito limitado o número dos que dela se utilizam. Ignora-se o ano, em que lhe lançaram a primeira pedra, é contudo certo, que este hospital principiou a receber doentes em Dezembro de 1679, não estando ainda concluídas as obras da casa nem da igreja. Do referido acervo destaca-se o conjunto das quatro cópias das tapeçarias de Pastrana, cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves, as porcelanas "Companhia das Índias", as faianças do Rato, Prado, Viana, Rocha Soares, diversas tapeçarias flamengas e d'Aubusson e mobiliário variado.

4# O ARQUIVO MUNICIPAL ALFREDO PIMENTA encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910. Actualmente, é um serviço dependente do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e integra o Museu (1º piso), uma ala destinada à Presidência da República (fachada principal, 2º piso) e uma vasta área vocacionada para diversas iniciativas culturais.

5# O MUSEU ALBERTO SAMPAIO é um museu estatal, dependente do Instituto Português de Museus. Foi criado em 1928, para albergar o espólio de extintas instituições religiosas locais então na posse do Estado, tendo sido aberto ao público em 1931. Situa-se no Centro Histórico de Guimarães e está instalado em edifícios de valor histórico e artístico que pertenceram à Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, e que se desenvolvem em torno de um belíssimo claustro. O programa museográfico actual data, no essencial, dos anos 60. Estão expostas valiosas colecções de arte antiga, em que avulta o legado dos séculos XIV, XV, e XVI, e cuja peça de maior significado histórico é o loudel do rei D. João I (séc. XIV). Um dos tratos mais caracterfsticos do Museu é a harmonia entre as peças e os espaços em que são apresentadas. A escolha de Alberto Sampaio como patrono do Museu constituiu uma homenagem aquele historiador vimaranense, que se dedicou sobretudo à história regional (1841 - 1908). O acervo do Museu de Alberto Sampaio é diversificado, mas coerente na sua diversidade e homogéneo na qualidade. É constituído pelas seguintes colecções: Ourivesaria, pintura, escultura, talha, têxteis, cerâmica, azulejaria.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

"O Engenho e a Arte"




























Fig. 1: 25,2 x 61,5 x 16 (caixa) 10,5 x 42,6 (placas) 
Vidro pintado, madeira e latão.
Fig. 2: 's Gravesande, Willem Jacob, Physices Elementa
Leiden, 1742, Tomo II, § 3432, Tab. CIX.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Outra escala: 1º andar "Periscope"

R/C: "checkers-chess-cards-dominos"





















































terça-feira, 8 de julho de 2008

Narrativa ficcionada

John Smith - The Girl Chewing Gum - 00:12:00 - 1976



"In The Girl Chewing Gum a commanding voiceover appears to direct the action in a busy London street. As the instructions become more absurd and fantasized, we realize that the supposed director (not the shot) is fictional; he only describes—not prescribes—the events that take place before him. Smith embraced the Ôspectre of narrative' (suppressed by structural film) to play word against picture and chance against order. Sharp and direct, the film anticipates the more elaborate scenarios to come: witty, many-layered, punning, but also seriously and poetically haunted by drama's ineradicable ghost." —A.L. Rees, A Directory of British Film and Video Artists (Luton, UK: Arts Council of England/University of Luton Press, 1996)

John Smith

A lanterna mágica - outros espectros



(Athanasius Kircher - séc.XVII)



As Fantasmagorias de Etienne Gaspard Robertson (1797)

A possibilidade de uma transladação do “teatro do macabro", realizado nas ruínas de um mosteiro em Paris, para o Edifício do Antigo Hospital ou do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta em Guimarães.